quarta-feira, 11 de março de 2009

Deficiência física e a escalada

Philippe Ribière. Foto: Arquivo Pessoal

Philippe Ribière escala vias de sétimo grau, além de boulders. Tudo isso soaria normal se não fosse o fato de ele ser portador da Síndrome Rubinstein-Taybi. Esta doença faz com que ele tenha uma estatura pequena, atraso mental, problemas nos dedos dos pés e mãos que não o permitem regletar, facilidade para desenvolver tumores e etc. Seria desencorajador para muitos, mas ele continuou mesmo assim e hoje, de maneira informal, se tornou o embaixador dos deficientes físicos na escalada. Ele incentiva os eventos para os deficientes, participa e vive do esporte. Seu projeto atual é o Evolution Tour, onde ele viaja e escala por vários lugares na Europa procurando justamente a evolução do ser humano, independente de ele ser deficiente ou não. E ele tem patrocínio de grandes marcas como The North Face, La Sportiva, Petzl, Beal e Julbo.

Brad Zdanivsky. Foto: Arquivo Pessoal

Outro exemplo de superação é Brad Zdanivsky. Após um acidente de carro o escalador ficou quadraplégico. Ele desenvolveu um sistema em que consegue se puxar sozinho na parede e o ajudou a manter o seu grande amor pelas montanhas. Em 2005 ele escalou 650 metros em um único dia com esse sistema!

E abaixo eu deixo o vídeo do HandiCamp que é um evento de escalada para os deficientes físicos que ocorre na Europa:



Estes exemplos vivos demonstram que qualquer ser humano, consciente de seus atos, pode encontrar o seu caminho nas montanhas. Inspire-se!

1 Comment:

Unknown said...

Oi Iuri, você conhece alguém que pratique Handicamp no Brasil?

Eu trabalho no programa Especial, não sei se você conhece. O programa vai ao ar na TV Brasil e retrata o dia a dia e a inclusão das pessoas com deficiência. Achei muito legal a ideia e queria saber de algum brasileiro que praticasse o esporte.

Obrigada.
Att,
Júlia Pecci